segunda-feira, 30 de maio de 2011

Beber, fumar e se drogar, é possível reduzir danos?

Na alvorada do terceiro milênio, emerge com força total um novo paradigma na abordagem do tratamento e na prevenção do alcoolismo e outras dependências, qual seja a estratégia de redução de danos e de comportamentos de alto risco dos transtornos relacionados ao álcool, ao tabaco e às drogas. Sua prática consiste em minimizar e/ou prevenir os comportamentos de alto risco e as conseqüências adversas do consumo de álcool e drogas, sem contudo, num primeiro momento, objetivar primariamente a abolição do consumo.
Assim, ao nosso ver, também não faz mais sentido uma dicotomia entre prevenção e tratamento nos transtornos causado pelo uso indevido de substâncias psicoativas, pois a própria Organização Mundial de Saúde afirma não ser possível esta distinção. A origem dos programas de redução de danos remonta ao idos dos anos 90, a partir de experiências desenvolvidas nos países baixos, diante da necessidade de controle da infecção pelo vírus da AIDS. Executados os primeiros programas de trocas de seringa entre os usuários de drogas injetáveis e os programas de substituição de uma droga por outra menos perigosa como no caso da heroína pela metadona, que passaram a oferecer várias alternativas no tratamento aos dependentes químicos não visavam imediatamente a abstinência total da droga como única meta aceitável, mas sim sua substituição gradativa, de forma quase que insinuante e até como uma estratégia inicial para acolher o dependente, geralmente em situação de isolamento, sofrimento e solidão.
Entretanto, esta proposta ainda é muitas vezes mal interpretada ou entendida por certos órgãos ou por profissionais especializados como uma defesa da legalização do uso de drogas ou um incentivo para aumentar o seu consumo, o que absolutamente não é. Há que se esclarecer que a redução de danos antepõe a visão estreita, belicosa e autoritária baseada sobretudo na repressão, de setores do governo norte-americano que querem promover uma verdadeira "guerra às drogas" alardeando, como conseqüência o lema de "tolerância zero às drogas", numa batalha infindável para a redução da oferta mundial de drogas. Uma outra forma de defender este ponto de vista é considerar como causa exclusiva da dependência química o modelo de "doença" para uso de substância drogas psicoativas, desconsiderando-se o panorama sociocultural em que ocorre o consumo.
A opção pela redução de danos constitui, em sua mais fina essência, numa proposta em termos da saúde pública como a redução dos agravos a saúde como outras tantas na área de saúde coletiva, tais como as estratégias de criação de cidades, municípios e escolas saudáveis, cujo o objetivo maior é promover a saúde das pessoas de uma coletividade através da comunicação intersetorial e, principalmente, dar ênfase às ações educativas para a população, de forma contextualizada, naquele dado momento. A redução de danos, adotada como política de saúde pública para álcool e drogas em muitos países como a Austrália, Suíça, Holanda, Canadá mostrou ser efetiva, como nos programas de trocas de seringas para reduzirem de fato a disseminação da AIDS, havendo um reconhecido êxito na minimização de danos para os usuários de drogas injetáveis. Por ser uma proposta pragmática e baseada na empatia, na solidariedade e na participação comunitária, a redução de danos foi também adotada pelo Coordenação Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis/AIDS do Ministério da Saúde, desde 1995. Pois diante de uma taxa de contaminação pelo vírus da AIDS de cerca de 25% dos infectados que o são devido ao uso da droga pela via endovenosa, há que se tomar medidas factíveis ao invés de simplesmente tampar sol com a peneira..
No entanto, a redução de danos pode ser aplicada a outros comportamentos de risco tais como os usuários de drogas legais como álcool e o tabaco, abrangendo inclusive a violência doméstica, o uso de armas de fogo, a ingestão excessiva de comida e o jogo compulsivo. Um bom exemplo de uma estratégia de redução de danos que foi aplicada com êxito no Brasil foi a implantação do Código Nacional de Trânsito, pois segundo as estatísticas oficiais houve uma queda significativa de acidentes de trânsito, motivada pelo uso exagerado de álcool, o que fica expresso no lema estampado em locais públicos: Quando dirigir não beba, quando beber não dirija. Como conseqüência fica claro nesta mensagem que não necessariamente se deva proibir o uso do álcool, mas ensinar a população, sobretudo aos nossos jovens como e quando usa-lo.
Em suma propomos que em nosso país sejam estendidas as estratégias de redução de danos não só para os usuários de drogas injetáveis, mas para os aos usuários de outras drogas, principalmente nos casos das drogas legais como o tabaco e o álcool. Devemos, portanto, deixar de lado uma perspectiva moralista e idealista de uma "sociedade livre de drogas", com uma visão beligerante do tipo "diga não as drogas", para encaramos de forma pragmática essa questão. Bebe-se no Brasil e no mundo todo. Não se trata de baixar uma medida protecionista contra o álcool do tipo lei seca para evitar os grande custos sociais e individuais, relacionados ao uso abusivo de álcool e tabaco em nossa sociedade. Basta, encararmos essa questão a partir de novos paradigmas como aplicar e aperfeiçoar as noções de redução de danos aos programas de prevenção e tratamento desenvolvidos em escolas, locais de trabalho, prisões e centros de tratamento.
Somente dessa forma, a nosso ver, poderemos criar políticas e diretrizes alinhadas à busca de resultados viáveis e exeqüíveis para alcançar o nosso objetivo maior de prevenir, tratar e reabilitar os acometidos pelos transtornos por uso de substâncias psicoativas. Mais do que nunca, devemos considerar o panorama atual da sociedade brasileira, respeitando sua diversidade cultural e de organização, ou seja criar uma alternativa justa e realista para a promoção da saúde em nosso país.
artigo: Dra Magda Vaissman
fonte: gballone

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Sobre pais, filhos, drogas e trotes

Não dá para os pais se culparem sempre que o filho desgarra do caminho, mas podem dialogar e mostrar que existem riscos.
Quando vi na semana passada a foto de uma mãe abraçando o filho preso por tráfico de drogas na Polícia Federal do Rio e, logo depois, desmaiando no pátio, pensei na dor e na culpa maternas. Quando vi o drama de um calouro de veterinária, de 21 anos, no interior de São Paulo, chicoteado por colegas e obrigado a rolar no chão com bichos em decomposição, pensei no pai dele. E nos pais dos universitários que se comportaram como animais. Pensei nos meus filhos. Pensei em nossos compromissos como mães e pais.
Criar e educar filhos nunca foi fácil. Em ambientes violentos, o desafio é muito mais duro. Ali, nas sutilezas do dia a dia. Não existem receitas. O que funciona para um filho não funciona para outro. Mas o que não pode faltar jamais é o diálogo, a conversa, o papo. Sincero na medida do possível, na medida do respeito, porque pais não são colegas de turma de seus filhos. Não sou educadora, certamente cometi erros como mãe e tive muitas dúvidas. Minha maior preocupação não era se meus filhos iriam experimentar e gostar de maconha. Conversei bastante com eles sobre drogas. Eu desejava sobretudo é que tivessem um bom caráter. Que fossem honestos. Que nunca se comportassem como playboys acima do bem e do mal. Quando vejo as gangues de mauricinhos traficantes de drogas e armas, e os trotes animalescos nas universidades, eu penso nos pais, nas famílias, nas escolas que frequentaram. O que pode ter dado errado?
A psiquiatra Magda Vaissman é pesquisadora do Programa de Ensino e Assistência ao Uso Indevido de Álcool e Drogas, da UFRJ. “Não conheço a família dos rapazes presos, mas certas famílias não conseguem enxergar evidências claras. São chamadas famílias disfuncionais, onde ninguém fala, ouve ou vê nada dentro de casa. Certa vez, atendi o filho de 6 anos de uma socialite, uma criança com vários problemas de convivência. Descobri que o pai era agressivo quando ele fazia besteira e a mãe evitava lidar diretamente com o filho. Os pais então contratavam profissionais para tentar ‘consertá-lo’, inclusive psiquiatras. Essa criação acaba formando adultos sociopatas”, diz.
Criar e educar filhos nunca foi fácil. O papel dos pais é dialogar,
dar limites e mostrar que existem riscos.
O papel dos pais, diz Magda, é o de dialogar e estabelecer limites. “Ensinar ao filho, desde cedo, que existem desafios, que tudo de bom precisa de um processo até ser alcançado. Os pais precisam abrir o jogo com os filhos em relação às drogas. Fumar maconha ou beber não levam necessariamente ao vício, mas esse risco existe.”
Não dá para os pais se culparem sempre que o filho desgarra do caminho. Mas qualquer adulto inteligente e instruído tem perfeita consciência de seu desempenho como pai ou mãe. Fiz o possível? Fiquei atento? Estive muito ausente? Fui condescendente demais para compensar minhas ausências? Fui repressor demais para aliviar meus traumas?
A delegada Patrícia Aguiar, da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), em novembro de 2007, quando foram presos nove jovens de classe média envolvidos com tráfico de ecstasy e LSD, chamou a atenção para o comportamento dos pais: “Como eles não percebem que há algo errado com um filho que tem três celulares e fica 16 mil horas ao telefone? Sem falar nos bens de consumo que são levados para casa. Não pensam de onde sai esse dinheiro? Fiquem mais atentos”.
Nossa sociedade também não ajuda. Extremamente hierarquizada, benevolente com os mais ricos, submissa com os poderosos, tolerante com a falta de educação dos endinheirados, e inacreditavelmente omissa diante dos escândalos de corrupção e abusos de poder.
O que acontecerá com os universitários que torturaram o calouro Bruno Ferreira, em Leme, a 189 quilômetros da capital paulista? “Meu filho foi amarrado a um poste e apanhou com chicote. Quem conhece sabe como é a marca de chibata. No hospital, deu entrada como indigente, em coma alcoólico. Foi obrigado a ingerir bebidas. Teve de rolar numa lona com excremento de porco, cavalo e gado. O mau cheiro ainda não saiu do corpo dele”, disse o pai de Bruno, o comerciante Paulo Ferreira.
Qual foi, qual será o castigo para esses universitários? Dentro e fora de casa? O que diremos a nossos filhos?

terça-feira, 22 de março de 2011

Anorexia alcoólica: o efeito da dependência

Artigo publicado na web por Henri Bischoff


A anorexia alcoólica, ou também conhecida como drunkorexia, é mais uma das inúmeras conseqüências do alcoolismo. O consumo exagerado de bebidas alcoólicas provoca a perda de apetite, acarretando graves problemas no aparelho digestivo. Esta não é uma doença propriamente dita, ´mas sim um sintoma do alcoolismo, e tem como tratamento o mesmo que seria dado a qualquer outro alcoólatra.
A professora Magda Vaissman, do Instituto de Psicologia da UFRJ é chefe do departamento de Dependência Química da Associação Psiquiátrica do Rio de Janeiro (APERJ) esclarece que a anorexia é a falta de apetite, um sintoma de um problema do alcoolismo em que o alcoólico vai apresentar uma carência nutricional muito forte.“Ao ingerir o álcool, o alcoólico substitui a comida e seus nutrientes, agride todos os órgãos do aparelho digestivo, do esôfago ao intestino”.
A perda de apetite seria uma das outras muitas conseqüências da ingestão de álcool, como esofagite, gastrite hemorrágica, hepatite alcoólica, varizes e hemorragias, carência de absorção das vitaminas do complexo B que pode evoluir para uma pelagra, diabetes secundária pela interrupção da produção de insulina e inibição da absorção de outras vitaminas que aumentam a excreção. Além do desenvolvimento de anemia macrocítica, na qual os glóbulos vermelhos, células responsáveis pelo transporte do oxigênio no sangue, aumentam para um tamanho maior que o normal. Anorexia alcoólica, portanto, não seria o termo adequado para nomear o distúrbio, pois não é possível um anoréxico se tornar alcoólatra posteriormente.
“A anorexia alcoólica na verdade não é uma anorexia. É apenas um sintoma de uma deficiência metabólica que o álcool causa. Por isso o alcoólatra já em um estado grave é um sujeito magro, só se alimenta de álcool, deixa de comer” explica a professora que também trabalha no Hospital Escola São Francisco de Assis, da UFRJ.
Há pessoas que convivem com problemas e não se rendem ao vício. Magda Vaissman afirma também que as causas podem estar relacionadas à hereditariedade.
“Famílias desestruturadas, alguns tipos de trabalho e de transtornos psiquiátricos favorecem o alcoolismo. Mas o alcoolismo tem uma base genética, pois nem todos sucumbem submetidos a essas condições. As estatísticas indicam que a maior freqüência de alcoólicos está nas famílias que têm outros alcoólicos.
A abstinência é a melhor forma de tratamento, seja ela alcançada gradativamente ou não. Abster-se do álcool exige estratégias como trabalhos de terapia de grupo, reuniões do AA(Alcoólicos Anônimos), e avaliações clínicas para medir os prejuízos orgânicos do consumo do álcool. “Como podemos constatar, a anorexia alcoólica é um sintoma que se manifesta como estágio avançado do alcoolismo. A característica principal não é a preocupação com o corpo, como acontece com pessoas com distúrbios alimentares — e comumente se pensa. A magreza é conseqüência, assim como os outros graves problemas”, conclui Magda.

Tratamentos da depressão e transtorno bipolar

Depressão

A característica essencial de um Episódio Depressivo Maior é um período mínimo de 2 semanas, durante as quais há um humor deprimido ou uma perda de interesse ou prazer por quase todas as atividades.

Em crianças e adolescentes, o humor pode ser irritável ao invés de triste. O indivíduo também deve experimentar pelo menos quatro sintomas adicionais, extraídos de uma lista que inclui: alterações no apetite ou peso, sono e atividade psicomotora; diminuição da energia; sentimentos de desvalia ou culpa; dificuldades para pensar, concentrar-se ou tomar decisões, ou pensamentos recorrentes sobre morte ou ideação suicida, planos ou tentativas de suicídio.
A fim de contabilizar para um Episódio Depressivo Maior, a presença de um sintoma deve ser recente ou então ter claramente piorado, em comparação com o estado pré-episódico da pessoa. Os sintomas devem persistir na maior parte do dia, praticamente todos os dias, por pelo menos 2 semanas consecutivas. O episódio deve ser acompanhado por sofrimento ou prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, profissional ou outras áreas importantes da vida do indivíduo.
Para alguns indivíduos com episódios mais leves, o funcionamento pode parecer normal, mas exige um esforço acentuadamente aumentado.

Transtorno Bipolar do Humor

Transtorno caracterizado por dois ou mais episódios nos quais o humor e o nível de atividade do sujeito estão profundamente perturbados, sendo que este distúrbio consiste em algumas ocasiões de uma elevação do humor e aumento da energia e da atividade (hipomania ou mania) e em outras, de um rebaixamento do humor e de redução da energia e da atividade (depressão). Pacientes que sofrem somente de episódios repetidos de hipomania ou mania são classificados como bipolares.

Artigo sobre Depressão e Transtorno Bipolar

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

livro Alcoolismo no Trabalho

O alcoolismo é uma das mais importantes questões no que diz respeito
à saúde pública. Relacionado com a violência urbana e doméstica, com
os acidentes de trânsito e do trabalho, tornou-se uma das principais
causas de concessão de benefícios de incapacidade para o trabalho,
assim como de absenteísmo. Os gastos com danos diretos e indiretos
decorrentes do uso abusivo de álcool também estão entre os mais
expressivos do setor saúde.

Este livro é uma contribuição ao estudo da psicopatologia do trabalho
e da prática de programas preventivos ligados ao uso abusivo de álcool
e drogas nas empresas. Trata-se de um estudo aprofundado, tanto
teórico quanto prático, do estudo das relações relativas à interface
entre o consumo abusivo de álcool e sua relação com o trabalho.

Alcoolismo no trabalho é uma produção que se insere na visão de como o
ambiente de trabalho – hipótese demonstrada a partir da pesquisa com
trabalhadores de uma instituição universitária – por um lado, pode ser
palco de intervenções, terapêuticas ou mesmo patológicas, e, por
outro, pode atuar no plano da prevenção primária do alcoolismo entre
os trabalhadores. Um ponto alto deste livro é a análise do caso dos
mestres cervejeiros, a partir de outra brilhante pesquisa desenvolvida
por Magda Vaissman, que nos demonstra, pela primeira vez, situações em
que o alcoolismo pode ser considerado uma doença adquirida no
exercício profissional.

Estou certo de que este livro vem agregar muitos conhecimentos
inovadores na formação teórica e prática de estudantes e profissionais
que atuam no campo da prevenção e tratamento do uso abusivo de álcool
e outras drogas, principalmente daqueles que atuam em empresas e
outras organizações, construindo e desenvolvendo projetos de
intervenção no campo da dependência química.

Alcoolismo no trabalho é uma obra que condensa, renova e amplia a
melhor literatura disponível sobre o tema. Tenho a expectativa de que
os debates e propostas nele contidas venham a catalisar e estimular as
ações do Poder Público e da sociedade na construção de alternativas e
resoluções para o enfrentamento do problema da dependência química em
nosso meio social.”
Paulo Amarante

SOBRE A AUTORA

Magda Vaissman é formada em Medicina, mestre em Psiquiatria,
Psicanálise e Saúde Mental pela Universidade Federal e doutora em
Psiquiatria, Psicanálise e Saúde Mental pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro. Coordenadora do curso de extensão "Álcool e Drogas: A
Contribuição da UFRJ" e da Unidade de Problemas Relacionados ao Álcool
e outras Drogas - UNIPRAD/HESFA/UFRJ.

14x21cm, 220 páginas, ISBN 85-7617-033-7

Depressão - suas causas e tratamento

A característica essencial de um Episódio Depressivo Maior é um período mínimo de 2 semanas, durante as quais há um humor deprimido ou uma perda de interesse ou prazer por quase todas as atividades. Em crianças e adolescentes, o humor pode ser irritável ao invés de triste. O indivíduo também deve experimentar pelo menos quatro sintomas adicionais, extraídos de uma lista que inclui: alterações no apetite ou peso, sono e atividade psicomotora; diminuição da energia; sentimentos de desvalia ou culpa; dificuldades para pensar, concentrar-se ou tomar decisões, ou pensamentos recorrentes sobre morte ou ideação suicida, planos ou tentativas de suicídio. A fim de contabilizar para um Episódio Depressivo Maior, a presença de um sintoma deve ser recente ou então ter claramente piorado, em comparação com o estado pré-episódico da pessoa. Os sintomas devem persistir na maior parte do dia, praticamente todos os dias, por pelo menos 2 semanas consecutivas. O episódio deve ser acompanhado por sofrimento ou prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, profissional ou outras áreas importantes da vida do indivíduo.
Para alguns indivíduos com episódios mais leves, o funcionamento pode parecer normal, mas exige um esforço acentuadamente aumentado.

Para saber mais sobre tratamentos, acesse meu site.